Candidato destaca em seu plano de governo ações que vão impactar na geração de emprego na Primaz.
O desemprego é uma das maiores provas de que o atual modelo de sociedade está falido. Basta olhar ao redor: precisamos de obras públicas para melhorar nossas vidas, como hospitais, escolas, saneamento básico etc. Tudo isso é feito pelo trabalho humano e há muita gente precisando e querendo trabalhar, um plano de obras públicas voltado para a população empregaria muitos trabalhadores e construiria uma cidade muito melhor.
Além disso, as grandes empresas demitem e diminuem postos de trabalho porque querem encher mais os bolsos de seus donos, que nunca produziram nada na vida. Por exemplo quarenta minutos de trabalho por dia, um trabalhador da VALE pagou tudo que a empresa gastou com ele, isso inclui salários, benefícios, transporte etc. Todo o resto foi pro bolso de acionistas que nunca pisaram na empresa.
Nesse sentido, medidas como redução da jornada sem redução dos salários, por exemplo, permitiriam emprego para todos e daria melhor qualidade de vida para quem hoje é superexplorado pelas empresas, trabalhando 12 horas por dia. Começaremos pelo exame daqueles que ficam de fora do mercado formal de trabalho.
A massa de trabalhadores que não encontram lugar em uma estrutura produtiva cada vez mais marcada por setores que acumulam muito capital em períodos de alta dos preços, sem produzir um só emprego.
O PSTU propõe
Criação de empregos através de um plano de obras públicas necessárias, como saneamento básico, postos de saúde, escolas a serem construídas por uma 100% pública e estatal (Municipal), controlada pelos trabalhadores;
O PSTU defende e luta
Jornada diária de 6 horas (30 horas semanais), para todos. Isso permitiria a criação de outro turno de trabalho, empregando mais pessoas, dividindo entre todos do trabalho necessário ao país; defendemos também um auxílio emergencial de um salário-mínimo para todos os trabalhadores desempregados como medida transitória até que esse plano esteja empregando a todos. Esse auxílio emergencial pode servir como uma medida transitória, em direção ao pleno emprego.
Proibição da demissão imotivada e expropriação sem indenização das fábricas e empresas que receberam isenções fiscais e demitirem; Garantia por lei de estabilidade no emprego; Defendemos o fim imediato da precarização do trabalho, com todos os trabalhadores com carteira assinada, estabilidade no emprego, direito a férias, décimo terceiro e aposentadoria; Para empregar a todos, é necessário um grande plano de obras públicas para construir casas populares (e assim suprir o grande déficit habitacional), saneamento básico, hospitais, escolas, creches, espaços culturais e estradas.
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