Depois de anos de dificuldades do setor de preservação audiovisual por conta da ineficiência das políticas públicas nos últimos seis anos.
A retomada do Ministério da Cultura tem causado impacto nos primeiros dias da 18ª CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto, depois de anos de dificuldades do setor de preservação audiovisual por conta da ineficiência das políticas públicas nos últimos seis anos. A perspectiva na área enfim é de esperança, como disse a professora e pesquisadora Laura Bezerra na mesa “Memória e criação para o futuro”, realizada na manhã da última sexta-feira (23/06).
“É um momento de comemorar e de reconhecer a existência de uma Sav (Secretaria do Audiovisual) atenta e preocupada com a preservação e com os caminhos a serem construídos”, disse Bezerra. Isso porque, minutos antes, a secretária do Audiovisual, Joelma Gonzaga – em Ouro Preto representando a ministra Margareth Menezes –garantiu que a preservação “é uma prioridade na atual gestão do MinC”.
Joelma aproveitou o Encontro de Arquivos e Educação, fórum que reúne profissionais das duas áreas durante a CineOP. para anunciar a volta da revista “Filme Cultura”, cuja edição 64 deverá ser publicada em versão impressa nos próximos meses, e planos de ações voltados à preservação audiovisual. “É urgente traçar políticas estruturantes para que a preservação seja tratada com a importância que ela tem”, afirmou Joelma.
Outras novidades da Secretaria do Audiovisual anunciadas na CineOP são: suplementação de 70% do valor do contrato de gestão da Cinemateca Brasileira; regulamentação do Plano Nacional de Preservação Audiovisual, que será retrabalhado e atualizado durante a Mostra, até o dia (26/06); instituir a Rede Nacional de Acervos e Arquivos Audiovisuais; levantamento de equipamentos culturais e seus acervos audiovisuais; e inserção da preservação na Lei Paulo Gustavo.
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