Concorrentes são duas escolas, dos municípios de Dores de Campos e Barroso, e a Fundação de Ensino de Contagem.
Após emplacar dois finalistas no Prêmio Nacional de Educação Fiscal referente ao ano de 2020, Minas Gerais comemora outros três projetos classificados para a final da premiação, dessa vez na edição especial 2021/2022. Por causa da pandemia de covid-19, a edição de 2020 foi postergada e as de 2021 e 2022 unificadas. Dessa forma, o anúncio dos vencedores ocorrerá em cerimônia conjunta, que será realizada na próxima terça-feira (29/11), em Brasília. A premiação existe desde 2012 e é apoiada pelo governo mineiro, por intermédio da Divisão de Educação Fiscal da Secretaria de Estado de Fazenda (SEF) e da Secretaria de Estado de Educação (SEE).
Os concorrentes da edição 2021/2022 acabaram de ser conhecidos: são as escolas municipais Benedito Quintino dos Santos e João Batista de Melo, do município de Dores de Campos, com o projeto "Educação Fiscal: Entendendo a Importância do Cidadão em Participar e Fiscalizar", capitaneado pela professora Cátia Geovane Celestino Pinto; a Escola Municipal Irmã Magdaline, de Barroso, com o projeto "Educação Fiscal: Empreendendo Cidadania", tendo à frente a professora Dilcilene Aparecida do Carmo Pedroza; e a Fundação de Ensino de Contagem, cuja professora, Eliana Antonia Demarques, é responsável pelo trabalho "Biblioteca Interativa da Educação Financeira e Inclusiva (BIEI)". Os dois primeiros projetos concorrem na categoria Escolas, e o terceiro, na categoria Tecnologia.
Divulgados no mês passado, os dois concorrentes mineiros que disputam o lugar mais alto do pódio da edição de 2020 são a Escola Estadual Loren Rios Feres, de Araxá, com o projeto da professora Silvéria Rita de Oliveira dos Anjos, intitulado "Liderança jovem, participação ativa. Valorização da sociedade = escola + educação fiscal + liderança", e o cidadão Alessandro Silva Souza, de Santa Luzia, na categoria Tecnologia. Ele desenvolveu o aplicativo "Observatório Fiscal dos Municípios de Minas Gerais".
O Prêmio Nacional de Educação Fiscal, edição bienal 2021/22, bateu o recorde de inscrições, com participação de 354 projetos de todo o país, divididos nas categorias Escolas; Instituições; Imprensa; e Tecnologia. Já o concurso de 2020 teve 230 inscrições. Os vencedores receberão premiação em dinheiro e troféu. A solenidade de premiação será transmitida ao vivo, no site www.premioeducacaofiscal.org.br, diretamente da Embaixada de Portugal, na capital federal.
Minas no pódio
O Prêmio Nacional de Educação Fiscal foi criado em 2012 pela Associação Nacional das Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite), com o objetivo de valorizar projetos que atuem com as temáticas da função social dos tributos, a qualidade do gasto público, bem como acompanhamento do retorno dos recursos para a sociedade.
Desde a primeira edição, iniciativas de Minas Gerais têm figurado com destaque. Já foram quatro primeiros lugares e uma terceira colocação. Na última edição da premiação antes da pandemia, ocorrida em 2019, o projeto vencedor na categoria Escolas foi o “Estudo sobre a história dos tributos e a importância dos impostos para o desenvolvimento social na contemporaneidade”, da Escola Estadual Luiz Salgado Lima, de Leopoldina.
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