A Samarco é parceira no desenvolvimento do aplicativo PROX lançado pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) na quinta-feira (17/11). A nova ferramenta, criada pela Cemig, Ibram e Mining Hub, com a participação da empresa, disponibiliza dados e informações sobre barragens em Minas Gerais e outros estados. O PROX é um meio de comunicação entre a população residente em áreas próximas às estruturas geotécnicas e órgãos como a Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar.
A ferramenta viabiliza o monitoramento, em tempo real, de informações sobre áreas de risco, e disponibiliza informações sobre os procedimentos de autoproteção, em caso de emergência. Além disso, o aplicativo conta com informações sobre riscos hidrológicos, geológicos, de queimadas e descarga elétrica em todas as regiões de Minas Gerais e de mais seis estados.
“O PROX veio para consolidar a nossa busca por processos mais transparentes, não apenas na gestão de barragens, mas também na prevenção de outros riscos como de enchentes, que são muito comuns aqui no Brasil nessa época do ano. Além disso, vai contribuir para o desenvolvimento de políticas públicas e para o fortalecimento do sistema de Defesa Civil dos territórios que nos recebem. Por isso, é muito importante que todos conheçam”, ressaltou a especialista em riscos da Samarco e participante do projeto, Melissa Manger.
O aplicativo envolve informações sobre as mineradoras parceiras do projeto. É mais uma iniciativa do setor com vistas a promoção da segurança das comunidades, para o fortalecimento do sistema de proteção e defesa.
PROX
O aplicativo foi criado no âmbito do programa Proximidade de Relacionamento com as Comunidades, da Cemig, para o monitoramento de barragens de usinas hidrelétricas e de mineração. A parceria com o Ibram, Mining Hub e mineradoras tem foco nos procedimentos de comunicação de risco.
Entre as funcionalidades do PROX, destacam-se os contatos com principais agentes de resposta como os órgãos públicos, a definição de pontos geográficos que possam ajudar na evacuação de áreas de risco, acesso aos procedimentos de autoproteção, como rotas de fuga.
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