O trem entre Mariana e Ouro Preto não transporta mais ouro, mas continua levando uma das riquezas mais simbólicas do Brasil: a história. O trajeto de 18 km, operado pela Vale, transforma uma antiga linha do século XIX em um passeio turístico de 45 minutos por paisagens coloniais, túneis escavados na rocha e vilarejos preservados. Além disso, a experiência conecta duas das cidades mais icônicas de Minas Gerais, ambas tombadas como patrimônio histórico nacional. Tudo isso em um passeio ideal para todas as idades.
O trem entre Mariana e Ouro Preto resgata um dos capítulos mais marcantes da história brasileira. Originalmente criado no século XIX para transportar ouro e outros minerais preciosos, o trajeto ganhou nova vida como passeio turístico cultural. Desde 2006, com apoio da Fundação Vale e do Iphan, a linha voltou a operar com foco no turismo, unindo natureza, arquitetura e legado histórico.
No entanto, ao longo do caminho, os passageiros cruzam paisagens montanhosas, casarões coloniais e vestígios do Ciclo do Ouro — tudo isso em uma viagem curta, mas cheia de significado. Por isso, além de ser um passeio contemplativo, a rota conecta duas cidades que respiram cultura e encantam viajantes de todas as idades.
Como funciona?
O passeio de trem entre Mariana e Ouro Preto tem duração de 45 minutos e proporciona uma verdadeira imersão na história de Minas Gerais. Por isso, o trajeto é ideal para quem deseja explorar a região sem pressa, aproveitando tanto a paisagem quanto as atrações culturais antes ou depois da viagem.
Mais informações
Distância total: 18 km
Operado por: Vale
Duração do passeio: Aproximadamente 45 minutos
Velocidade média: 20 km/h
Partida: Estação de Mariana (MG)
Chegada: Estação de Ouro Preto (MG)
Tipo de trem: Locomotiva a diesel com vagões panorâmicos e convencionais
Dias de operação: Sábados, domingos e feriados
Preço médio: Entre R$ 50 e R$ 70, conforme a classe do vagão
Reservas: Venda presencial nas estações ou pelo site da Vale
Destaques do trajeto: casarões coloniais, túneis históricos, pontes metálicas, áreas de mineração desativadas e vista privilegiada das serras mineiras
Foto: Reprodução