O evento de definição da diretoria da Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais (ACHMG) reuniu diversas lideranças de cidades mineiras no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, com destaque para o prefeito de Ouro Preto, Angelo Oswaldo, que assumiu o cargo de presidente da Associação. O grupo foi fundado no ano de 2003 e atua com 30 municípios mineiros, reunindo mais de 50% de todo o patrimônio histórico tombado no Brasil.
Angelo foi amplamente elogiado pelos prefeitos e representantes dos municípios presentes. Palavras como “culto” e “inspirador” foram utilizadas. Além disso, o prefeito de Diamantina, Paquita, foi nomeado primeiro vice-presidente e o prefeito de Santa Bárbara, Alcemir Moreira, segundo vice-presidente.
A cerimônia teve início às 14h com o antigo presidente, Wirley Reis, fazendo a abertura da reunião, seguida da apresentação da chapa eleita. A união entre os municípios foi amplamente discutida, com ênfase na colaboração mútua.
A reunião também marcou o lançamento de importantes projetos da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo. O secretário Leônidas apresentou iniciativas voltadas ao fortalecimento da cultura e do turismo em Minas Gerais, com destaque para o lançamento do Ano Mineiro das Artes.
O evento contou com a presença da equipe técnica da SECULT, do secretário municipal de Cultura e Desenvolvimento do Turismo, Alexandre Mota, e da vice-prefeita, Professora Dionir, que representaram Santa Bárbara nessa conquista histórica.
A Associação
Fundada em 2003, a Associação atua com 30 municípios mineiros. Entre seus municípios estão quatro Patrimônios Culturais da Humanidade tombados pela UNESCO: Os centros históricos de Diamantina e Ouro Preto; o Santuário do Bom Jesus de Matozinhos, em Congonhas; além do único Patrimônio Agrícola do Brasil, o Sistema Agrícola dos Apanhadores de Flores Sempre-Vivas, tradição centenária das comunidades da Serra do Espinhaço, na região de Diamantina, reconhecido pela FAO - Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura.
Todas as regiões mineiras estão representadas dentro da Associação, desde o Gerais, parte ao norte do Estado, que foi a primeira a ser desbravada por bandeirantes vindos da metrópole de Salvador e interior da Bahia, descendo do rio São Francisco, como as cidades de Januária e Paracatu, até o Sul de Minas das grandes fazendas que abasteciam a família imperial no Rio de Janeiro e que viveram os Ciclos do Ouro e do Café, como Baependi, terra onde a Beata reconhecida pelo Vaticano Nhá Chica fez história, São Thomé das Letras e Campanha, até as várias cidades da Minas do Ouro, vindo desde o Vale do Jequitinhonha, como Diamantina e Serro, até as tracionais Ouro Preto, Mariana, Itabira, entre tantas outras. Vale lembrar que no caminho para Goiás, no Centro-Oeste mineiro, temos a surpreendente cidade de Itapecerica, com seus 300 anos de história.
A Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais é uma entidade civil de direito privado, sem fins lucrativos e em 2005 foi reconhecida como de utilidade pública pelo Estado de Minas Gerais.
Entre as muitas ações da Associação estão o permanente trabalho de auxilio e orientação aos municípios nos projetos de preservação, manutenção e de divulgação do acervo cultural, arquitetônico, históricos, paisagístico e natural de Minas Gerais.
Para saber mais sobre a Associação e as Cidades Históricas de Minas Gerais, envie um e-mail para: cidadeshistóricasdeminas@gmail.com ou entre em contato com a entidade, pelo telefone: 31 – 3731-6833.
Município integrantes
Fazem parte da Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais os municípios: Brumadinho – Baependi - Barão de Cocais - Bom Jesus do Amparo - Conceição do Mato Dentro – Caeté - Catas Altas – Cataguases – Congonhas – Campanha – Diamantina – Itabira – Itabirito – Itapecerica – Januária - Lagoa Santa – Mariana - Nova Era - Ouro Preto - Ouro Branco – Paracatu – Pitangui – Prados - Santa Bárbara – Serro - São João del-Rei - São Thomé das Letras – Sabará - Santa Luzia – Tiradentes.
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