etores de inteligência da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) e do Ministério Público do Estado de São Paulo desvendaram no mês passado um audacioso plano para tirar da cadeia Marcos Herbas Camacho, chefão do Primeiro Comando da Capital (PCC).
As investigações apontam que a operação envolvia a tomada de uma cidade, contratação de mercenários estrangeiros equipados com fuzis, lança-granadas e metralhadoras de calibre .50, capaz de derrubar helicópteros. Estima-se que o intento custou cerca de R$ 100 milhões ao PCC.
Os bandidos planejavam atacar quartéis, unidades policiais e fechar o município de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo, que abriga a penitenciária em que Marcola e outras lideranças do PCC estão. O local é mantido pelo governo paulista.
Segundo reportagem da revista Veja, a sofisticada ação foi arregimentada com o objetivo de soltar os chefões da facção antes da posse de Jair Bolsonaro (PSL) que, em campanha, prometeu “pegar pesado” com a criminalidade. O receio dos cabeças do PCC é que o novo governo pressione a transferência deles para presídios federais, onde se encontram encarcerados, por exemplo, os chefes do Comando Vermelho, Fernandinho Beira-Mar, e dos Amigos dos Amigos, Nem da Rocinha. Neles, os detentos ficam isolados e tem restrições de visitas e de horários para banho de sol, por exemplo.
FONTE : YAHOO