Valor é 20% maior que os R$ 170 milhões disponibilizados na safra anterior (2022/2023).
A Sicredi Integração RS/MG destinará mais de R$ 200 milhões para o financiamento do Plano Safra 2023/2024, lançado pelo governo federal na última semana. O valor é 20% maior que os R$ 170 milhões disponibilizados na safra anterior (2022/2023) e estratégico para o fortalecimento do campo e toda a cadeia. Conforme Guilherme Kern, da Assessoria de Negócios Comercial de segmento Agro da Sicredi Integração RS/MG, os produtores agropecuários já podem encaminhar suas propostas de crédito rural a partir de segunda-feira (10/07). “Durante essa semana realizamos treinamentos internos para alinhamento das informações. A partir disso, colaboradores das áreas e gerências já estão preparados para atender todas as demandas dos associados”.
O Sicredi é a segunda maior instituição financeira do Brasil em carteira agro. Em âmbito das áreas de atuação da Sicredi Integração RS/MG, o recorde de R$ 200 milhões em valores financiados também deve superar as 1.660 operações da safra anterior. Em termos de aproveitamento, R$ 32,9 milhões foram usufruídos pela agricultura familiar, R$ 14,3 milhões por médios produtores e R$ 80 milhões pelos demais do campo. Se dividido em modalidade de credito, houve R$ 77,5 milhões encaminhados para projetos de custeio e R$ 92,5 milhões de investimentos.
O Plano Safra 2023/2024 vai de julho deste ano até o final de junho de 2024. Ao solicitar o crédito, o produtor rural associado deve planejar a próxima safra, considerando o que vai plantar, qual é a área de cultivo e o orçamento necessário com base na análise de solo e sob orientação técnica quanto ao uso dos insumos e os demais serviços que serão utilizados. Em seguida, é indicado que o associado procure sua agência ou utilize os canais digitais como o aplicativo do Sicredi e o WhatsApp para dar andamento à contratação do crédito. “Nossa expectativa é muito positiva e pretendemos colocar todo o valor disponível em operações”, afirma Kern. No RS, o perfil de quem procura os recursos tende a ser mais “Pronafiano”, de produtores da agricultura familiar, enquanto em MG a maior busca é pelo Pronamp e similares, já que são produtores maiores com finalidades mais voltadas a maquinário, equipamentos, preparo e recuperação do solo e pastagens.
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