Na manhã desta quarta-feira (26), a Gerência do Banco do Brasil Ouro Preto apresentou ao Município o Plano Safra 2017/18. O programa tem como maior finalidade investir no pequeno, médio e grande agricultor do município, simplificando a retirada dos recursos para que, assim, possam produzir com maior escala e qualidade.
“Esse Plano chega em um momento exato. Estamos procurando novos meios para que a nossa economia fique diversificada, ampliando a arrecadação do município e dando valor a um profissional tão necessário para a nossa região”, afirma Tico Miranda, vice-prefeito de Ouro Preto.
Um dos maiores destaques do novo Plano é a redução de taxas em 1 percentual para as linhas de custeio, investimento e comercialização da agricultura empresarial. Ou seja, as despesas do ciclo da produção, com recursos para utilização em qualquer período da atividade, terão custos menores para os produtores que realizarem o novo financiamento.
De acordo com Carlos Wagner, gerente do Banco do Brasil Ouro Preto, o maior objetivo é fortalecer o desenvolvimento local, tendo em vista que o município possui enormes áreas rurais onde são produzidas verduras e hortaliças para o consumo comercial. “Pretendemos atingir beneficamente o principal agente: o produtor rural, levando maior produtividade para as suas terras”, explica.
O secretário de Agropecuária, Gabriel Luciano Correa de Souza, lembra, ainda, a instalação da fábrica de doces em barra no distrito de Cachoeira do Campo, o que demandará enorme envolvimento da agricultura, já que mais de 400 pés de bananas precisarão ser plantados no local. “Essa parceria entre a Prefeitura e o Banco do Brasil só está no início, muita coisa ainda vai acontecer. O agricultor de Ouro Preto pode acreditar que a situação só irá melhorar”.
Em âmbito nacional
O Banco do Brasil irá destinar R$103 bilhões de recursos para a safra 2017/18. Desse total, R$11,5 bilhões serão destinados para as empresas da cadeia do agronegócio e R$91,5 bilhões em crédito rural aos produtores e cooperativas. Do montante, R$72,1 bilhões serão direcionados para as operações de custeio e comercialização e R$19,4 bilhões para créditos de investimento agropecuário.
Fotos: Divulgação ASCOM/PMOP - Marcelo Tholedo.