Utilizando a Tribuna Livre, Wander Silva, membro da Comissão Participativa do bairro Cabanas, cobrou melhorias no sistema de abastecimento de água em sua comunidade.
Na reunião ordinária da Câmara Municipal de Mariana, realizada nesta segunda-feira (31/10), o diretor Executivo do SAAE Mariana, Ronaldo Camello, e o adjunto, Sidney Costa, esclareceram diversos questionamentos dos moradores do bairro Cabanas.
Utilizando a Tribuna Livre, Wander Silva, membro da Comissão Participativa do bairro Cabanas, cobrou melhorias no sistema de abastecimento de água em sua comunidade. De acordo com ele as interrupções tem trazido inúmeros transtornos para as pessoas. “É preciso também uma fiscalização mais rígida nos serviços e também a criação de um plantão 24 horas para atender a população”, pediu Silva.
O diretor Executivo do SAAE, Ronaldo Camello, reconheceu que em alguns momentos o abastecimento de água no bairro Cabanas esteve comprometido. Segundo ele o período de seca compromete as captações, que muitas vezes têm seus níveis operando abaixo dos 40%. “Além da época de seca o sistema de distribuição de água nas Cabanas vem sofrendo com as ocupações irregulares. Em toda extensão das adutoras há ligações clandestinas que trazem um grande desperdício de água, comprometendo, assim, todo abastecimento da região”, ressaltou Camello.
A instalação de reservatórios e o investimento em uma nova captação de água vai fortalecer ainda mais todo sistema de distribuição na região alta da cidade, conforme adiantou o diretor. “Em breve um reservatório com capacidade de um milhão de litros de água vai ser construído no Cabanas e com a nova captação que iremos adicionar ao sistema, vamos conseguir abastecer de forma satisfatório toda essa região”, salientou o diretor.
O trabalho incansável dos técnicos do SAAE foi destacado pelo diretor Adjunto, Sidney Costa. Ele informou que durante os finais de semana e feriado uma equipe fica de plantão para atender as demandas que chegam da população. “Não há como realizar alguns reparos e serviços durante à noite, principalmente em lugares de matas, pois podemos colocar em risco a integridade física de nossos colaboradores e colaboradoras que ficam expostos a vários tipos de incidente, como por exemplo, serem picados por um animal peçonhento”, lembrou Costa.
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