O deputado Bernardo Mucida (PSB) destacou a importância da concessão das BRs 381 - entre Belo Horizonte e Governador Valadares (Rio Doce) - e 262 - de João Monlevade (Central) a Viana (ES). Ele lembrou que a duplicação das duas rodovias, conforme previsto no edital, vai beneficiar a região de Itabira, o Vale do Aço e o Vale do Rio Doce. Mas chamou atenção para o prazo de duplicação do trecho mais crítico, entre Belo Horizonte e Caeté (Central), que deve ser concluída somente em 2029.
A deputada Celise Laviola (MDB) também reconheceu a relevância das melhorias previstas nas duas rodovias, que vão exigir investimentos da ordem de R$ 7 bilhões ao longo de 30 anos. “A concessão vai destravar obras e facilitar o trânsito de cargas e pessoas. Seguirei acompanhando esse processo para que as rodovias recebam as melhorias de que tanto precisamos, em uma região que se sente abandonada pelo governo”, afirmou.
Por sua vez, o deputado Bruno Engler (PRTB) foi à tribuna para elogiar o “Manifesto pela Liberdade" da Fiemg. No documento, a entidade alega que direitos fundamentais, como a liberdade de expressão, estão ameaçados devido a posicionamentos recentes do Poder Judiciário. “Esse manifesto reflete a vontade da maioria do povo brasileiro. No dia 7 de setembro, o povo vai às ruas para dizer que nossa liberdade não pode ser cerceada”, afirmou.
A deputada Beatriz Cerqueira (PT) rebateu os elogios ao manifesto da Fiemg com a leitura de uma nota elaborada pela Casa do Jornalista. Para ela, a postura da entidade representativa da indústria mineira envergonha Minas Gerais, com uma visão retrógrada e primária do atual momento histórico. “A democracia é fundamental; é por meio dela que teremos condições de sair da crise sanitária, política e econômica”, afirmou.
Já o deputado Cleitinho Azevedo (Cidadania) fez um discurso comparando o valor do salário mínimo (R$ 1.100,00) com a remuneração dos políticos. Ele informou que os deputados recebem mais de R$ 25 mil por mês, além de auxílio-moradia. "Isso precisa acabar", criticou. "O País quebrado vai continuar pagando regalias para os políticos? Temos que cortar as mordomias dos Três Poderes", finalizou.
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