25 anos
Após uma década de luta, atingidos conquistam vitória monumental: Justiça britânica confirma culpa da BHP, garante continuidade das ações até 2029 e abre caminho para a fase de avaliação dos danos segundo a lei brasileira.
Hoje é um dia histórico: o Tribunal Superior de Londres decidiu que a BHP é legalmente culpada pelo colapso da barragem de Fundão, em Mariana (MG) - o pior desastre ambiental da história do Brasil.
Essa é uma vitória monumental, fruto de uma década de luta, coragem e perseverança de todas as pessoas atingidas e que nunca deixaram de acreditar na justiça. Esta vitória pertence a vocês!
O que a decisão significa?
Pela primeira vez na história, a BHP foi reconhecida como responsável pelos danos causados a centenas de milhares de pessoas e comunidades no desastre de Mariana.
A juíza rejeitou as tentativas da BHP de limitar ou escapar de sua responsabilidade e decidiu que os atingidos podem entrar com ações pelo desastre de Fundão até Setembro de 2029.
O tribunal decidiu que os pedidos dos atingidos podem seguir para a próxima fase, que tratará da avaliação dos danos e dos prejuízos de acordo com a lei brasileira.
Principais pontos da decisão:
A BHP foi considerada responsável pelo rompimento da barragem de Fundão.
A BHP era sim, junto com a Vale, controladora e operadora da Samarco.
Os municípios tem o direito de continuar a perseguir justiça na Inglaterra.
O argumento de prescrição da BHP foi negado.
Uma live aberta no Instagram oficial do Pogust Goodhead (@pogustgoodhead_br) acontecerá na segunda-feira, dia 17/11, às 18h, para que possamos conversar sobre a decisão e sobre os próximos passos. Não é preciso comparecer aos Centros de Atendimentos neste momento ou tomar qualquer ação.
Nós, do Pogust Goodhead, continuaremos trabalhando com o mesmo compromisso e dedicação de sempre para garantir que cada cliente receba a reparação que merece.
Hoje, celebramos com vocês uma conquista histórica, uma vitória que mostra que a verdade e a justiça podem prevalecer, mesmo diante do poder das maiores corporações do mundo.
Foto: Divulgação
