No último mês o Ministério da Saúde anunciou que a mamografia passará a ser recomendada sob demanda para mulheres a partir dos 40 anos, mesmo sem sinais ou sintomas da doença. A mudança, que entrou em vigor imediatamente, chega em um momento em que se estima que cerca de 73.610 novos casos de câncer de mama serão registrados no Brasil somente em 2025. Especialistas dizem que antecipar o rastreamento é crucial para capturar tumores em estágio inicial e evitar que o diagnóstico ocorra apenas em fases mais avançadas. Antes, a recomendação oficial priorizava mulheres entre 50 e 69 anos.
A atualização vem em um momento crucial. Segundo dados do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, entre 2018 e 2023 ocorreu um aumento de 59% no número de diagnósticos por câncer de mama no país. No mundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que mais de 2,3 milhões de mulheres sejam diagnosticadas anualmente.
Tecnologia como aliada no rastreamento
A mamografia continua sendo o principal exame de rastreamento para o câncer de mama, capaz de identificar alterações milimétricas antes que se tornem perceptíveis ao toque. Estudos indicam que a detecção precoce pode elevar as chances de cura para mais de 90%.
Para atender às crescentes demandas do mercado brasileiro, a Konica Minolta desenvolveu um portfólio de mamógrafos completo e flexível, produzido no Brasil, que acompanha o profissional de saúde em todas as etapas do rastreamento.
A linha inclui o Delicata Evolution com detector RoseM, ideal para exames digitais de alta precisão; o Delicata Evolution DR, que alia praticidade e qualidade de imagem; e o Delicata DR, plataforma modular compatível com tecnologias avançadas como a tomossíntese, permitindo a realização de exames 2D e 3D de forma integrada. Juntas, essas soluções oferecem eficiência, confiabilidade e flexibilidade, reforçando a importância da tecnologia como aliada no diagnóstico precoce.
Integração com tomossíntese e exames avançados
A linha conta também com o Delicata DR, uma plataforma modular que permite a clínicas e hospitais começarem com a mamografia 2D e, posteriormente, integrarem tecnologias mais avançadas, como a tomossíntese e a mamografia contrastada, sem a necessidade de trocar o equipamento. O sistema também está preparado para procedimentos de biópsia guiada por estereotaxia ou tomossíntese.
Quando equipado com o módulo de tomossíntese, o Delicata DR realiza o exame COMBO, que captura imagens 2D e 3D em uma única compressão, utilizando uma dose de radiação total inferior à recomendada por protocolos europeus para mamografias convencionais.
Outubro Rosa e a urgência do diagnóstico precoce
Outubro é internacionalmente marcado pela campanha Outubro Rosa, que busca conscientizar sobre a prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. No Brasil, apesar dos avanços no rastreamento, os números ainda preocupam: segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a doença é o tipo de câncer que mais acomete mulheres no país. No entanto, especialistas lembram que o câncer de mama não é uma doença exclusivamente feminina: cerca de 1% dos casos registrados anualmente atinge homens, que muitas vezes recebem o diagnóstico em estágio avançado.
Em um cenário em que diagnósticos ainda chegam em estágios avançados, a combinação entre informação, políticas públicas e tecnologia de ponta pode significar a diferença entre um tratamento simples e um processo longo e agressivo.
Como resume a própria Konica Minolta em seu lema, a eficácia no combate ao câncer de mama depende da sinergia entre "imagens que salvam vidas e pessoas que cuidam de pessoas", conectando a inovação da engenharia à dedicação dos profissionais de saúde.
Foto: Divulgação